No tempo
colonial:
e assoprou com força o balão amarelo
assoprou o balão inchou e rebentou
os meninos magros apanharam os restos
e fizeram balõezinhos!
(José Craveirinha)
Depois da independência:
O
menino gordo roubou o balão
dos meninos
magros.
O
menino gordo enganou
os
meninos magros roubando-lhes o balão!
O
menino gordo enganou e roubou
Enganou
…Enganou…
Roubou…Roubou…
E os
meninos magros eram cegos!
Eram
cegos: foram enganados e assopraram o balão!
Assopraram…assopraram…e
o balão inchou, inchou!
Inchou,
inchou mas nunca rebentou o balão amarelo!
Assopraram
desesperadamente
Para
que rebentasse e apanhassem os restos,
e
deles fazerem balõezinhos…
Mas
o balão amarelo não rebentou!
Até
hoje continuam assoprando, assoprando…
E o
balão continua inchando, inchando, inchando…
Afinal
não é balão! É barriga de alguém que nunca sacia!
(Hermenegildo Mondlane)
Kkkkkkkkkkkk, então é melhor sermos enganados por um balão já cheio. kkkkkk
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