Trago-te
dois tomates, amigo!
E não são
tomates, estou tomado
De ódio,
cólera e ira
Trago-te
dois tomates de febre,
Doença e
desgraça, irmão!
E não são
tomates, raiva!
Trago-te
tomates da morte,
E não são
tomates, são a tua,
A minha e
nossas dores!
Trago-te
uma encomenda,
E não é
encomenda, não
É a tua
morte esta noite!
Trago-te a
tua morte
E a minha
tristeza, irmão!
Tem que ser
assim! Quero riqueza!
Tu és a
encomenda, amigo
Sequestros,
matanças
São os
tomates que trago!
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